terça-feira, 10 de março de 2009

APARIÇÕES EM ANGUERA, FEIRA, BAHIA, BRASIL.















Início das aparições de Nossa Senhora para Pedro Régis



A 21 anos na fazenda Nossa Senhora Rainha da Paz em Anguera, se iniciaram as aparições. Até então com 17 anos Pedro sofria de misteriosos desmaios que não foram diagnosticados pelos médicos.


Os desmaios persistem e já com 18 anos, no dia 29 de setembro de 1987 Pedro Régis tem sua primeira visão. Nossa Senhora aparece sob as vestes de uma freira e não é reconhecida. Nos próximos contatos, faz- se ser notada e deixa mensagens. Pede que ele procure um padre e reze o terço juntamente com sua família todos os dias.


Suas mensagens passam diversos comunicados, que vão desde o prenúncio de catástrofes naturais como a ocorrida em Nova Orleans (EUA) a mensagens à comunidade católica de força e intensificação das orações.


As aparições persistem até os dias de hoje e muitas das profecias contidas nas mensagens deixadas por Nossa Senhora a Pedro já se cumpriram.


Apesar de não terem local e hora certa, as aparições acontecem semanalmente na terça-feira e aos sábados as 20:30 onde são abertas ao público, atraindo a visitação de romeiros de diversas cidades do Brasil e do mundo, que vem adorar a santa e também fazer seus pedidos e agradecimentos.


Porém é no dia 29 de setembro aniversário da 1ª aparição de Nossa Senhora que a fazenda se abre para a chegada dos romeiros e um dia inteiro de comemoração e adoração é realizado.


Atualmente uma capela é construída com a colaboração de fiéis e amigos e missas são celebradas toda semana. Futuramente a arquidiocese de Feira de Santana ficará responsável pela capela e a tendência desse centro religioso é de grande crescimento. Além das atividades referentes as aparições e missas, o confidente da santa atua em programas de rádio locais disseminando sua fé e devoção a partir de seus relatos.


Por Viviane Santos.

vivizinhaw17@hotmail.com




quarta-feira, 4 de março de 2009

A FÉ NÃO COSTUMA FALHAR

Por Juliana Barreto Farias
Revista de História da Biblioteca Nacional.


De norte a sul do país, os ex-votos continuam dando testemunho de milagres e renovando a crença dos brasileiros


Quando a Quarta-feira de Cinzas chegar, no final deste mês, os moradores de São Cristóvão, em Sergipe, já estarão contando os dias para outra comemoração. No segundo fim de semana da Quaresma (que se encerra na Páscoa), milhares de sergipanos tomam as ruas, calçadas e praças da cidade para acompanhar a procissão do Senhor dos Passos. Muitos seguem de pés descalços, com túnicas roxas sobre o corpo e coroas de espinhos na cabeça. E ainda carregam pernas e braços de madeira, muletas, provas escolares, fotografias e outros objetos como forma de retribuição por graças alcançadas. Depois de três horas de caminhada, depositam seus ex-votos na Igreja do Carmo ou em algum cruzeiro.

As festas para os santos padroeiros e as romarias são as ocasiões preferidas pelos fiéis para pagar suas promessas e colocar seus ex-votos nos santuários religiosos. Mas essas manifestações não se restringem aos dias santos. “A cada missa, festa, visita ao santuário, cemitério ou cruzeiro, a tradição está lá”, destaca José Cláudio Alves de Oliveira, professor do Departamento
de Museologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e coordenador do projeto “Ex-votos do Brasil”. Hoje, os principais centros de peregrinação estão em São Paulo, no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em Juazeiro do Norte, no Ceará, e em Bom Jesus da Lapa, na Bahia.
Durante essas trilhas de fé, crianças, jovens, idosos, casais, mulheres com bebês de colo e quem mais se junta aos cortejos cantam louvores, rezam, oferecem objetos aos santos e terminam o percurso fazendo a “desobriga” (ou colocação) de seus ex-votos nas salas de milagres das igrejas.

Nesses espaços sagrados, as peças oferecidas em cumprimento a um voto se espalhampor toda parte. A maioria das salas tem aspectos bem semelhantes. O que mais se vê são pernas, braços e outras partes do corpo humano reproduzidos em cera ou madeira e pendurados no teto. Nas paredes, fotografias, pequenos quadros e crucifixos. No ar, um forte cheiro de vela queimada. No meio de tudo isso, muitos pagadores de promessas e visitantes. (...)

*Leia a matéria completa na edição de Fevereiro, nas bancas.*


PS: A revista ainda encontra-se a venda nas bancas e conta com um dossiê
escrito pelo Profº José Claudio.