Resumo do primeiro texto na disciplina Comunicação e Cultura. Por Daniela Nascimento
dani_nascimento1@hotmail.com
O professor Luiz Beltrão, em 1967, apresenta um novo termo, a folkcomunicação, que surge dos estudos realizados para a elaboração da sua tese de Doutorado. Esse termo se apresenta como uma nova disciplina no estudo da comunicação, que anteriormente, estava voltada apenas para o estudo da semiótica e semiologias. A folkcomunicação tem como objetivo estudar os meios populares de expressão de idéias e fatos, através de mecanismos artesanais de difusão simbólica.
O pesquisador pernambucano identificou que os processos modernos de comunicação massiva eram reminiscências do período medieval-europeu, transportadas pelos colonizadores lusitanos e historicamente aculturadas, aparentando uma espécie de continuum simbólico. Esses veículos folkcomunicaionais, mesmo artesanais, agiam apenas como retransmissores das informações e das mensagens disseminados pela indústria de comunicação, o que não contemplava a interação entre os agentes populares e os meios massivos, essa interação resultava em uma re-intrepretação das mensagens e informações transmitidas pelos meios massivos dos agentes populares.
A partir de 1967, os grupos marginalizados da sociedade passaram a ser estudados, seus processos de intercâmbio de informações e seus mecanismos de apropriação da cultura tiveram espaço no seleto campo das ciências. E os estudos de Beltrão, ganharam visibilidade e reverencia do maior folclorista brasileiro, Luís da Câmara Cascudo. Os incentivos do Mestre Cascudo foram fundamentais para a continuação da pesquisa.
O professor Luiz Beltrão, em 1967, apresenta um novo termo, a folkcomunicação, que surge dos estudos realizados para a elaboração da sua tese de Doutorado. Esse termo se apresenta como uma nova disciplina no estudo da comunicação, que anteriormente, estava voltada apenas para o estudo da semiótica e semiologias. A folkcomunicação tem como objetivo estudar os meios populares de expressão de idéias e fatos, através de mecanismos artesanais de difusão simbólica.
O pesquisador pernambucano identificou que os processos modernos de comunicação massiva eram reminiscências do período medieval-europeu, transportadas pelos colonizadores lusitanos e historicamente aculturadas, aparentando uma espécie de continuum simbólico. Esses veículos folkcomunicaionais, mesmo artesanais, agiam apenas como retransmissores das informações e das mensagens disseminados pela indústria de comunicação, o que não contemplava a interação entre os agentes populares e os meios massivos, essa interação resultava em uma re-intrepretação das mensagens e informações transmitidas pelos meios massivos dos agentes populares.
A partir de 1967, os grupos marginalizados da sociedade passaram a ser estudados, seus processos de intercâmbio de informações e seus mecanismos de apropriação da cultura tiveram espaço no seleto campo das ciências. E os estudos de Beltrão, ganharam visibilidade e reverencia do maior folclorista brasileiro, Luís da Câmara Cascudo. Os incentivos do Mestre Cascudo foram fundamentais para a continuação da pesquisa.