domingo, 14 de setembro de 2008

200 MIL PESSOAS EM LOURDES - FR.

In: UOL Notícias.
Lourdes (França), 14 set (EFE).


Cerca de 200 mil peregrinos viajaram a Lourdes, na França, para a missa que será celebrada pelo papa Bento 16 neste domingo.

Será a primeira visita de Bento 16 à Gruta das Aparições, em Lourdes, e deverá marcar o 150º aniversário do que, segundo os católicos, foi a aparição da Virgem Maria a uma criança da cidade.

As autoridades locais esperam 23 mil carros e sete mil ônibus trazendo mais peregrinos para a missa do papa.

Mais de 3 mil policiais foram mobilizados para garantir a segurança durante a celebração.

Missa em Paris Neste sábado outras 250 mil pessoas participaram da missa ao ar livre celebrada por Bento 16 em Paris.

O papa disse à multidão que estava muito feliz com sua visita à França e, em seu sermão, condenou o que ele chamou de paixão pagã pelo poder, bens e dinheiro.

"Nosso mundo moderno não criou seus próprios ídolos? Não imitou, talvez de forma não intencional, os pagãos da Antigüidade, desviando o homem de seu verdadeiro fim, da alegria de viver eternamente com Deus...", afirmou.

Na sua chegada em Paris, na sexta-feira, Bento 16 foi recebido pelo presidente francês Nicolas Sarkozy. O papa elogiou Sarkozy pelo presidente promover o papel da religião na sociedade.

A França tem uma legislação severa, de 1905, que protege a separação da Igreja e do Estado, mas Sarkozy apoiou os esforços para suavizar a lei de secularismo.

Antes da visita de Bento 16, um jornal francês divulgou uma pesquisa que mostrava que mais da metade dos entrevistados tinha uma visão positiva do papa.

"É uma grande oportunidade de nos reunirmos e mostrarmos que estamos com ele (Bento 16) e que ele é o melhor. Então, estamos todos mostrando a nossa fé", disse um peregrino ao correspondente da BBC em Lourdes.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

EX-VOTOS ENTRE O JUDAISMO E O CRISTIANISMO

Da matéria "Shalom, amé", de Daniel Fleming, Carta Capital de 05/09/2008 14:25:41

Link: http://www.cartacapital.com.br/app/materia.jsp?a=2&a2=6&i=1987


Um jazigo na quadra 11 do Cemitério São João Batista, em Manaus, tornou-se o ponto de confluência de duas religiões. Líder religioso de uma fé que não crê em santos nem em milagres, o rabino Shalom Imanuel Muyal é venerado como santo por fiéis católicos. Seu túmulo é um dos mais visitados do cemitério. Há flores, placas de agradecimento e uma peregrinação de crentes em busca do apoio do “milagreiro”.

Pede-se de tudo ao pés do túmulo do “santo judeu”. Percília Alfaia Salgado solicitou, por exemplo, que auxiliasse o filho a reencontrar uma moto. “Ele foi roubado. Pedi ao santo e depois de dois meses a minha graça foi atendida.” Dona Percília mandou fazer uma placa em granito em homenagem a Muyal. Do lado do túmulo, há mais de 50 placas do tipo com mensagens de louvor e agradecimento ao rabino dos milagres. Freqüentadora da Igreja Sagrado Coração de Jesus, a católica diz que Muyal atende também a pedidos de emprego e soluciona problemas econômicos. O fluxo maior de fiéis é às segundas-feiras, após a missa realizada na capela do cemitério.

A fama de fazedor de milagres do rabino deve-se à “enfermeira” que cuidou dele até a morte. Muyal chegou à Amazônia em 1908. A pedido do grão-rabino do Marrocos, à época, Rephael Ancáua, teria vindo visitar as sinagogas de Belém e Manaus. Outro objetivo teria sido arrecadar fundos para uma escola de judaísmo e para um hospital de crianças no Marrocos.

domingo, 17 de agosto de 2008

BOM JESUS DA LAPA 6 DE AGOSTO

Miriam Hermes, da SUCURSAL BARREIRAS, Jornal A Tarde.

Bom Jesus da Lapa (796 km de Salvador, no oeste do estado) comemora nesta quarta-feira, 6, o dia do padroeiro da cidade. A expectativa é reunir 200 mil pessoas. Os hotéis, pousadas e rancharias (casas transformadas em albergues) estãp lotados desde o final de semana.
A novena preparatória, encerrada na noite desta terça, no santuário do Bom Jesus, tendo por pregador o bispo de Ihéus (BA), Dom Mauro Montagnoli. Desde as 5h que os romeiros, oriundos de todos os estados do Brasil, mas principalmente de municípios baianos e mineiros, rezam e acendem velas, pagando promessas e pedindo graças.

A festa de Bom Jesus da Lapa acontece há 317 anos e é considerada a terceira maior do Brasil em número de visitantes, atrás apenas de Aparecida, em São Paulo, e Padre Cícero, em Juazeiro do Norte (CE).

Segundo estimativa da prefeitura, o santuário deve atrair cerca de 800 mil fiéis no período dos principais festejos, que começam em julho, com a Romaria da Terra e das Águas, e terminam com a comemoração de Nossa Senhora da Soledade, em setembro. Os peregrinos, porém, visitam a gruta transformada em catedral o ano todo.

A programação começa com uma alvorada festiva às 5h. Às 7h acontece a missa solene na esplanada do santuário, com os bispos de Bom Jesus da Lapa, Ilhéus e Itabuna. De tarde, tem a tradicional procissão e à noite, a despedida dos romeiros na gruta.

http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf?id=928275

quinta-feira, 17 de julho de 2008

PARTICIPAÇÕES EM CONGRESSOS

Até o presente momento, neste ano, o Projeto se fez presente em três eventos.

IV ENECULT, em Salvador – maio
VIII CINFORM, em Salvador – junho
III Fórum Nacional de Museus, em Florianópolis – Julho – comunicação proferida por dois bolsistas.


Este último foi proferido pelos bolsistas Jancy e Bruno (no detalhe na foto abaixo)



sábado, 12 de julho de 2008

RESULTADOS POSITIVOS NOS EDITAIS

Após a classificação, mas sem benefício, pelo Edital Apoio a Projetos 2007 da FAPESB, o Ex-votos do Brasil foi aprovado com Apoio Técnico pelo edital 04-2008 do CNPq. Os resultados sairam em 2 e 11 de julho, respectivamente. Podem ser conferidos:
Com isso, o Projeto terá mais dois bolsistas, agora de vínculo nacional para estudos, pesquisa e trabalhos técnicos. Mais duas conquistas do Projeto Ex-votos do Brasil.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

CURIOSA TIPOLOGIA NO BOMFIM


A foto foi da Ana Cláudia, uma turista que, em algum dia no Bomfim, em Salvador, Bahia, conseguiu capturar uma rara tipologia, em destaque uma genitália masculina. A foto, encontrada no seu álbum picasa, mostra, do teto, os ex-votos em parafina.


terça-feira, 1 de abril de 2008

EX-VOTOS DO BRASIL NO IV ENECULT

Após termos recebido e avaliado sua proposta de Apresentação de Trabalho com título SANTUÁRIO DO SENHOR DO BOMFIM. SALA DE MILAGRES E MUSEU DOS EX-VOTOS: PATRIMÔNIO CULTURAL, FÉ E INFORMAÇÃO., comunicamos que seu trabalho foi aprovado e fará parte da programação científica do IV Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura.
Foram inscritos no IV Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura (IV ENECULT) em 2008 mais de 370 trabalhos (com texto integral) para apresentações individuais ou nas mesas coordenadas. Isto é um indicador do crescimento substantivo da produção científico-intelectual no campo dos estudos da cultura no Brasil e, inclusive fora do país, dado que tivemos trabalhos oriundos de outros lugares. Esta ampliação mostra ainda que o ENECULT tem sido capaz de aglutinar de modo crescente os pesquisadores em cultura de todo o Brasil e das mais diferentes áreas de conhecimento. Mas se o aumento tem tais dimensões altamente positivas, ele também acarreta uma gama não desprezível de problemas para a organização do ENECULT, a começar pelo processo cada vez mais competitivo de seleção dos trabalhos, devido à qualidade e a quantidade de trabalhos. A comissão de seleção composta por dez pesquisadores em cultura (Antonio Albino Canelas Rubim, Eneida Leal Cunha, Leandro Colling, Leonardo Boccia, Leonardo Costa, Linda Rubim, Maria Cândida Ferreira de Almeida, Paulo Miguez, Renata Pitombo e Rita de Cássia Aração Matos) utilizou como critérios de seleção, em gradação diferenciada: qualidade dos trabalhos; diversidade de áreas temáticas em cultura e distribuição geográfica de autores e instituições. A comissão resolveu ainda, dado o grande número de textos inscritos, não selecionar os estudos em fase inicial (por exemplo, na etapa de projetos), priorizando os trabalhos que já possuem resultados e contribuições mais desenvolvidas para os estudos da cultura.
por Albino Rubim.

sexta-feira, 21 de março de 2008

APARECIDA-SP, 2 MIL FIÉIS CELEBRAM A PAIXÃO DE CRISTO

Cerca de dois mil católicos estiveram no Morro do Cruzeiro, na cidade de Aparecida, hoje pela manhã, celebrando o feriado da Paixão de Cristo. A penitência, tradicional desde os anos 70, reuniu fiéis da região do Vale do Paraíba e do interior do Estado de São Paulo. Por volta das 4h30 da manhã, os católicos já se concentravam na subida do morro.

A pé, descalços e levando velas, os fiéis percorreram as quatorze estações da Via Sacra, relembrando os sacrifícios de Jesus Cristo antes da crucificação e morte. A dona de casa Maria Helena Bento, de 60 anos, parecia bastante disposta, mesmo subindo com dificuldade. "Antes vinha com minha mãe, que morreu. Agora venho sozinha mesmo e quero vir até quando Deus me der saúde".
A subida do morro demorou cerca de duas horas e ao final os católicos ainda participaram de uma missa, no alto do Morro do Cruzeiro. A peregrinação é uma das mais tradicionais em Aparecida. O Santuário Nacional deve receber cerca de 25 mil católicos durante todo o dia. Amanhã, a programação começa bem cedo, com celebrações a partir das 6 horas até as 22 horas.
Por Simone Menocchi

quinta-feira, 20 de março de 2008

SEMANA SANTA NO BRASIL


Fiéis encapuzados participam da Procissão do Fogaréu em Goiás Velho, GO, Brasil

(fonte UOL)




sexta-feira, 14 de março de 2008

MUSEU HISTÓRICO ESTÁ INTERDITADO

Fonte: Correio de Sergipe. Aracaju, quinta feira, 21 de fevereiro de 2008

Desde 2006 o município de São Cristóvão passa pelo pro­cesso de revitalização de monumentos, praças, museus e igrejas, de olho em sua can­didatura a Patrimônio Histórico da Humanidade, efetivada em 2007 pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). As obras, coordenadas pelo Departamento Estadual de Habitação e Obras Públicas (Dehop) e ainda em execução, passam por constantes modi­ficações e, portanto, licitações para a liberação de verbas e aplicação das mudanças. Esse é o motivo da interdição do Museu Histórico, que espera pela liberação de um reforço estrutural, requerido para a finalização de suas obras, que estão previstas ainda para este ano.

Dentre outras mudanças que devem ser feitas na Praça São Francisco estão a reor­ganização da fiação, passan­do-a para subterrânea - que tem início previsto para a próxima semana - e a implan­tação, de uma iluminação especial que, segundo a enge­nheira da Dehop, Marilu Campos, aguarda licitação.

"Sem essas obras, o municí­pio de São Cristóvão não poderia ser candidato a Patrimônio da Humanidade", afirma. Ainda em andamen­to, estão as obras de revita­lização do Museu Histórico e do Lar Imaculada, ambos localizados na Praça São Francisco.
Apesar do trabalho de recu­peração e conservação histó­rica, observa-se depredação em alguns locais, bem como pichações. São Cristóvão é uma cidade com potencial para receber grande fluxo de turistas, mas a aparente falta de incentivo para tal faz com que isso não aconteça com tanta incidência.

Segundo a engenheira da Dehop, o município de Laranjeiras tam­bém está recebendo o mesmo tipo de investimento. Segundo ela, as obras de revi­talização do Casarão do Oitão e da igreja Matriz estão em processo de conclusão. Já na próxima semana, deve-se dar início a uma nova etapa de obras que formarão o novo campus universitário da Universidade Federal de Sergipe.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

ERWIN PANOFSKY E A ICONOGRAFIA

Sobre Erwin Panofsky e a Iconografia.


Em ensaio de 1930, em que critica Wolflin, Panofsky diz que “mesmo na descrição mais elementar de uma pintura unem-se dados de conteúdo e dados formais”.

Ao indicar a impossibilidade de uma leitura puramente formal, Panofsky aflora o problema da ambigüidade da imagem. Questão que mais tarde voltará a ser abordada por Gombrich.

Utilizando-se da imagem da Ressurreição do Cristo de Mathias Grünewald, Panofsky propõe três camadas a serem abordadas pelo pesquisador.

No seu livro Significado nas Artes Visuais, Panofsky define distingue iconografia de iconologia.
Iconografia tem seu sufixo vindo do verbo grego graphein, “escrever”. Assim sendo, implica um método de proceder puramente descritivo, ou até mesmo estatístico. A iconografia é, portanto, a descrição e classificação das imagens. É um estudo que nos informa, por exemplo, quando e onde temas específicos foram visualizados por quais motivos específicos. Diz-no quando e onde o Cristo crucificado usava uma tanga ou uma veste comprida; quando e onde ele foi pregado à cruz, e com quantos cravos; como vício e virtude foram representados nos diferentes séculos e ambientes. Ao fazer este trabalho, a iconografia torna-se um instrumento fundamental para o estabelecimento de datas, origens e, às vezes, autenticidade, além de fornecer as bases necessárias para interpretações posteriores.

Tais interpretações posteriores, para Panofsky, fica a cargo da iconologia. Se o sufixo “grafia” denota algo descritivo, o sufixo “logia” – derivado de logos, quer dizer “pensamento” – denota algo interpretativo. Assim, iconologia é, portanto, um método de interpretação, advindo da síntese mais do que da análise.

A análise iconológica, segundo Panofsky, é constituída de três etapas, a saber:

1 – Primeiro momento, denominado pré-iconográfico ou fenomenológico, que tem como função a identificação e enumeração das formas puras reconhecidas como portadoras de significados, ou seja, o mundo dos motivos artísticos. Segundo Wölfflin, análise formal é uma análise de motivos e combinações de motivos (composições).

2 – Segundo momento, chamado de iconográfico, diz respeito ao estatuto, ou seja, ao domínio daquilo que identificamos como imagens, histórias e alegorias. Ex: uma figura com uma faca representa São Bartolomeu, um grupo de figuras sentadas a uma mesa de jantar numa certa disposição e pose representa a Última Ceia.

3 – Terceiro momento, identificado como camada da essência, ou significado intrínseco ou conteúdo, é dado pela determinação dos princípios subjacentes que revelam a atitude básica de uma nação, de um período, classe social, crença religiosa ou filosófica – qualificados por uma personalidade e condensados numa obra. O pesquisador, para tanto, deverá investigar outros documentos que testemunhem as tendências políticas, poéticas, religiosas, filosóficas e sociais da personalidade, período ou país sob investigação.

Ao conceber assim as formas puras, os motivos, imagens, histórias e alegorias como manifestações de princípios básicos e gerais, Panofsky propõe a interpretação de todos esses elementos como sendo o que Ernst Cassirer chamou de valores simbólicos. A descoberta e interpretação desses valores simbólicos é objeto da iconologia.

Porém, em qualquer camada que nos movamos, nossas identificações e interpretações dependerão de nosso equipamento subjetivo e por essa mesma razão terão de ser suplementados e corrigidos por uma compreensão dos processos históricos cuja soma total pode denominar-se tradição.
Quando descrevemos um grupo de treze homens sentados numa certa disposição e pose num ambiente específico, estamos localizando o que Panofsky chama de localização dos motivos e composições (aspectos formais), ou momento pré-iconográfico.

Quando afirmamos que tal descrição representa a última ceia, via conhecimento do texto do apóstolo João 13:21, estamos abordando tal imagem do ponto de vista iconográfico. Nos dois primeiros momentos, trabalhamos somente com as questões intrínsecas da obra. Quando compreendemos tal pintura como um documento da personalidade de Leonardo, ou da civilização da Alta Renascença italiana, ou de uma atitude religiosa particular, tratamos a obra de arte como um sintoma de algo mais que se Expressa numa variedade de outros sintomas.

Quadro representando mulher com uma espada na mão esquerda e uma travessa na mão direita com uma cabeça foi publicada como sendo o retrato de Salomé com a cabeça de São João Batista.
Tal afirmação baseia-se num dado iconográfico: Bíblia – Matheus 14, 1-12.
Também na Bíblia aparece outra mulher com tais características: Judite degolando Holofernes com as próprias mãos e depositando sua cabeça em um saco (Judit 16, 9-11).
A questão é: não há referência de espadas nos relatos acerca de Salomé, nem bandejas nos relados sobre Judite.

Temos dois textos literários aplicáveis à mesma obra. Para Panofsky, estaríamos perdidos se dependêssemos somente de fontes literárias.
Passa-se a investigar a maneira pela qual, sob condições históricas, objetos e fatos eram expressos pelas formas, ou seja, a história dos estilos. Da mesma maneira, investiga-se a maneira pelo qual, sob diferentes condições históricas, temas específicos eram expressos por objetos e fatos, ou seja, a história dos tipos.
Várias pinturas do século XVI representam Judite com uma travessa. Havia um “tipo” de “Judite com a travessa”. Porém não havia um “tipo” de “Salomé com a espada”. Daí pode-se concluir que também a obra de Maffei representa Judite e não, como se chegou a pensar, Salomé.

Iconografia

Do grego, eikôn, imagem, retrato, e graphô, escrita. Adotado como cultismo para aludir à arte da pintura ou desenho de retratos, nas Notas Tironianas (485). Em seiscentos era aplicado em Itália às colações de retratos de personalidades célebres. Atualmente abrange um leque mais vasto de representações figuradas: indivíduos, monumentos, sítios, símbolos, etc.

Iconologia

Do grego, eikôn, imagem, retrato, e logos, palavra, discurso. Termo usado por Platão com o significado de linguagem figurada. Volta a ocorrer somente em 1593 já como cultismo grego italianizado, para titular o tratado de alegorias, ou Verdadeira descrição das imagens universais, de Cesare Ripa. O conceito será retomado pelos sucessivos editores da obra, nomeadamente por Jean Baudoin (1636), Juan Bautista Boudard (Parma, 1759), Cesar Orlandi (Perúgia, 1764), etc., para quem designa a representação de faculdades da alma, virtudes, disposições psíquicas, artes e ciências. No ano de 1927, Emile Mâle considera a iconologia auxiliar indispensável da iconografia para bem interpretar o significado da obra artística. Posteriormente, em 1939, Erwin Panofsky usará o termo para denominar o estudo cultural da obra de arte, como testemunho de uma civilização, um método esboçado por Aby Warburg em 1912 e orientado para a decodificação e análise dos significados conceptuais que a obra de arte encerra, o qual se ocupa do seu significado derradeiro (filosófico ou conceptual, histórico, social, etc.). Constitui hoje em dia uma via de acesso fundamental ao fenômeno estético, complementando os resultados de investigações de base positivista, formalista ou sociológica e apresentando-se, concomitantemente, como o instrumento mais adequado para lograr a inserção da arte no lugar que legitimamente lhe cabe no seio da história geral da cultura.

By claudius, 2005

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

SANTUÁRIO RECEBEU 210 MIL MENSAGENS PARA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

In: Boletim Informativo 17/2008, de 12 de Fevereiro de 2008, 15h00

Santuário recebeu 210 mil mensagens para Nossa Senhora de Fátima

Durante o ano de 2007 foram entregues ao Santuário de Fátima 210.133 mensagens dedicadas a Nossa Senhora de Fátima. Algumas são pedidos de oração e outras são mensagens de agradecimento por graça concedida. Em algumas delas, os devotos entenderam juntar uma ou mais fotos, num total de 7.195 fotos recebidas.

As mensagens para Nossa Senhora chegam ao Santuário por diversas formas: via Internet, para o endereço de correio electrónico pedidos@santuario-fatima.pt, por correio, são entregues nas recepções e outros locais de atendimento ao público do Santuário, e outras são colocadas directamente na Capelinha das Aparições.

Apenas as que são deixadas directamente na Capelinha não são lidas. As outras são entregues às religiosas responsáveis que as levam até à Capelinha para que sejam colocadas junto da peanha onde está a imagem de Nossa Senhora de Fátima.

Quando é solicitada ou quando se entende que a pessoa necessita de uma palavra é enviada uma mensagem resposta.

Em termos de idiomas, a maioria das mensagens é escrita em Inglês, logo seguidas daquelas que são escritas em Português.

Mensagens recebidas em 2007, por idioma:
Português:45.441
Inglês: 104.856
Francês: 3.882
Italiano: 13.231
Espanhol: 19.446
Outras Línguas: 23.277

Mensagens recebidas em anos anteriores:

Ano 2004246.085

Ano 2005163.571

Ano 2006121.971


Outras informações estatísticas relativas ao ano de 2007 encontram-se disponíveis na página oficial do Santuário na Internet: http://www.santuario-fatima.pt/
LeopolDina Simões

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

NOVA BOLSISTA NO PROJETO

A assistente Silvia Regina finalizou a etapa de pesquisa tipológica dos ex-votos, dando lugar à nova bolsista, Maria Cecília, que atuará especificamente na área técnicada criação digital, já que o projeto avança para a fase do webdesign para a construção do Museu Digital. A nova assistente é estudante de Desenho Industrial da Universidade do Estado da Bahia, UNEB. Já formada em Desenho, pela UFBA, terá a missão de editar fotos, vídeos e textos que estarão no Museu Digital dos Ex-votos.